Na última apresentação do Projeto Socioeducativo, o público do Teatro Engenheiro Salvador Arena pôde vivenciar uma viagem musical repleta de emoção, cultura e identidade brasileira com o show da Banda Som da Casa, que em 2025 dedicou seu repertório ao gênero sertanejo. Foram 8 apresentações emocionantes, que reuniram um público de cerca de 4.800 pessoas.
Criada no início dos anos 2000, a Banda Som da Casa é formada por alunos do Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e integra o projeto de atividades extracurriculares oferecido gratuitamente à comunidade escolar. Com ensaios semanais, os jovens exploram a prática musical por meio da convivência, da criatividade e do desenvolvimento artístico, sempre valorizando a autoconfiança e o trabalho em grupo.



Apresentação Banda Som da Casa
Ao longo dos anos, o grupo já percorreu estilos como rock, pop e MPB. Agora, o foco volta-se ao sertanejo, um gênero que nasceu no interior do Brasil, com raízes na música caipira, letras que falam de amor, da vida cotidiana e da natureza. Evoluiu em várias fases, das modas de viola ao sertanejo romântico dos anos 1980 e 1990, até o sertanejo universitário que, no século XXI, incorporou novas sonoridades e conquistou diferentes gerações.
O repertório da apresentação celebrou ícones e sucessos de várias fases do sertanejo. O público acompanhou clássicos como Evidências (Chitãozinho & Xororó), É o Amor (Zezé Di Camargo & Luciano) e Pense em Mim (Leandro & Leonardo), além de músicas mais recentes que marcam a força feminina no gênero, como Todo Mundo Menos Você e De Quem É a Culpa, de Marília Mendonça. Entre os destaques, também estiveram canções de artistas como João Paulo & Daniel, Bruno & Marrone, Marcos & Belutti, Cristiano Araújo e Fernando & Sorocaba.



Apresentação Banda Som da Casa
Mais do que um espetáculo musical, a apresentação reforçou o compromisso da Fundação Salvador Arena em promover experiências culturais acessíveis e formativas. O Projeto Socioeducativo tem como objetivo ampliar o acesso às artes e fortalecer o papel transformador da educação, estimulando não apenas a apreciação estética, mas também a reflexão sobre a riqueza da cultura brasileira.